José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Diferente de elementos mais conhecidos, como o chumbo, o ferro, o mercúrio ou o carbono, os novos compostos não podem ser encontrados na natureza. Eles foram criados por cientistas em laboratórios, assim como todos os de número atômico superior a 94 na tabela.
Os elementos 114 e 116 são altamente radioativos, pesados e instáveis. Eles duram apenas frações de segundo, após os quais se dividem em substâncias mais leves.
Ambas as substâncias foram descobertas por pesquisadores do Instituto Conjunto para Pesquisa Nuclear em Dubna, na Rússia, e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore da Califórnia, nos Estados Unidos. Foram três anos de revisões e dez de estudos até que fossem adicionados à lista.
A tabela periódica, elaborada pelo químico russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907) em 1869, possui hoje compostos reconhecidos com números atômicos que vão até 112. Outros, de números atômicos 113, 115, 117 e 118, também encontrados nos últimos anos, aguardam comprovação da comunidade científica para serem oficializados.
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