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Se você meu caro leitor, é o tipo de pessoa que gosta de estar sempre bem informada e gosta muito da arte que nos proporciona saber oque houve há milhões e milhões de anos este é o seu lugar. O blog é novo então lhes peço que se encontrarem notícias importantes, textos, sobre a história, deixem os links para que eu possa ver e se considerar importânte para meus leitores, postarei-os para melhor lhes informar, que é o princiopal objetivo da nossa eterna amiga "a história".

Erasmo de Rotterdam

27 de Outubro de 1466 —Basileia, 12 de Julho de 1536

O maior dos humanistas europeus, o que encarnou suas características com mais plenitude, e ao mesmo tempo aquele que obteve mais fama e teve a influência mais extensa, foi o holandês, Erasmo de Rotterdam. Foi um grande escritor latino, que impôs um estilo de peculiar correção e elegância e teve imitadores e admiradores em toda a Europa, que sentiu por ele vivo fervor, Escreveu uma série de livros muito lidos em todos os países, em especial o Elogio da Loucura (Laus stultitiae), o Enquirídion e os Colóquios. Erasmo , apesar de seu contato com os reformistas, manteve-se dentro do dogma, embora seu catolicismo fosse tíbio e sempre mesclado de ironia e crítica eclesiástica. Erasmo, cônego e próximo do cardinalato, não deixou de ser um cristão, talvez de fé menos profunda que a do homem medieval, mas de espírito aberto e compreensivo. Com todas as suas limitações e seus inegáveis riscos, Erasmo,que representava o espírito de concórdia numa época duríssima e violenta, é o tipo mais acabado do homem renascentista.

Fonte: História da Filosofia, Julián Marías, Págs. 208-209, Epanha, 1941.

sexta-feira, 30 de março de 2012

O Amor e a Loucura

“(...) Depois de estudar detalhadamente o caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu em declarar a Loucura a servir de guia ao Amor”.

Ainda hoje, filósofos e psicólogos estudam incansavelmente, à procura de uma resposta para essa pergunta: O que é o amor? Em Platão, é o desejo por algo que não se possui, a falta estimula o amor. Em Baruch Spinoza, o que é intelectual, livre e gera alegria.

Estudos têm demonstrado que o escaneamento cerebral dos indivíduos apaixonados exibe uma semelhança com as pessoas portadoras de uma doença mental. O amor cria uma atividade na mesma área do cérebro que a fome, a sede, e drogas pesadas, algo que se assemelha à necessidade e ao vício.

Em 2008, ocorreu o sequestro em cárcere privado mais longo já registrado no Brasil. Lindemberg Fernandes manteve a (ex-namorada) Eloá Cristina e sua amiga, Nayara Rodrigues como reféns por quatro dias, sob ameaça de morte. O desfecho do caso foi a morte da adolescente, Eloá Cristina. Sua amiga Nayara foi baleada no rosto.

Até que ponto o amor chega? O assassinato não é nada comparado ao sentimento da pessoa que ama? Egoísmo? Será que a partir de certo ponto, o amor é transformado em obsessão, e por isso que, a partir desse momento, o amor chega a cegar?

Já sabemos que por causa dos efeitos do amor, o ser humano passa a se comportar de uma forma incomum: faz coisas premeditadas, “pouco processivas”. Por que, que o “jovem Werther” não pôde cessar sua paixão irresistível pela doce Carlota? Como seu estado de espírito pode ter mudado tanto, em tão pouco tempo? Como o ser humano pode chegar ao estado de ver o suicídio ou o assassinato como uma barreira tão relevante, se comparada ao amor que sente?

Voltando a Platão, temos uma hipótese: a falta. É nesse momento que o amor se “prolifera”. O amor precisa da falta para continuar ardendo em uma pessoa, como o fogo, que não se apaga enquanto houver o que queimar. Como disse uma vez Raul Seixas, “Ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez... uma vez.”

Em síntese, as atitudes tomadas por amor, geralmente são precipitadas: a primeira carta de Werther o mostrou uma pessoa em seu estado feliz, parecia que nada de mal poderia afetá-lo. Porém, tempos depois, “Infeliz!”, sofrendo por um amor não correspondido, castigando-se fisicamente para amenizar a dor do coração. Depois de sofrer muito, o jovem decide se suicidar, acreditando que só assim se libertará do amor.

A Loucura acompanha o Amor aonde quer que ele vá. O caso Eloá é uma prova de, até que ponto o amor pode chegar. Há pessoas que passam a ser dependentes dele para viver. A Loucura guia a pessoa, o Amor torna os atos possíveis.

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